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sábado, 10 de março de 2018

Brasil tem 846 casos confirmados e 260 óbitos por febre amarela

Com 6,6 milhões de paulistas imunizados nos últimos dois meses, São Paulo prorroga vacinação até 16 de março

Riselda Morais

     
Segundo dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgados na quarta-feira (07/03), o Brasil possui 3.234 casos suspeitos de febre amarela notificados (1.560 descartados, 828 em investigação), 846 casos foram confirmados e 260 óbitos pela doença. No período de julho de 2016 a 6 de março de 2017, eram 597 casos confirmados e 190 óbitos por febre amarela.
Os estados com maior número de casos da doença são: Minas Gerais com 1.064 casos notificados, 384 casos confirmados e 115 óbitos; São Paulo com 1.542 casos notificados, sendo 349 confirmados e 100 óbitos e Rio de Janeiro com 164 casos notificados, 106 casos confirmados e 44 óbitos.
O Distrito Federal teve um óbito por febre amarela confirmado. E o Espírito Santo apareceu pela primeira vez no ranking da doença com 6 casos confirmados.
Os estados do Amapá, Amazonas, Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Tocantins têm casos em investigação.
Segundo o boletim, o aumento no número de casos e óbitos deve-se ao fato do vírus da febre amarela estar circulando em regiões metropolitanas do país com maior contingente populacional, atingindo 32,5 milhões de pessoas que moram, inclusive, em áreas que nunca tiveram recomendação de vacina. Na sazonalidade passada, por exemplo, o surto atingiu uma população de 8,4 milhões de pessoas. 
A incidência da doença no período caiu de 7,0 casos por 100 mil habitantes para 2,4 casos para 100 mil/habitantes.
Segundo o Ministério da Saúde nos estados de SP, RJ e Bahia, 76% do público-alvo, o correspondente a 17,3, milhões de pessoas já foram vacinadas. O Estado de São Paulo prorrogou a campanha de vacinação até 16 de março na capital paulista e em outros 53 municípios definidos por critérios epidemiológicos, quem ainda não está imunizado deve procurar uma Unidade Básica de Saúde.
Segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde nos dois primeiros meses deste ano, 6,6 milhões de paulistas foram vacinados contra a doença, número bem próximo das 7,4 milhões de pessoas imunizadas em todo o ano passado. Entre os anos de 2007 e 2016 foram vacinadas 7 milhões de pessoas. Desde 25 de janeiro, data de aniversário da cidade, foram aplicadas 4,65 milhões de doses, 50,3% do público-alvo formado por 9,2 milhões de pessoas. 
Durante a campanha, a Baixada Santista é a região com menor cobertura da vacina com 36,8%. No Vale do Paraíba e Litoral Norte, a cobertura é de 47,6%. O Grande ABC tem 44,1% e a capital atingiu 62,1%, imunizando mais de 2,1 milhão dos 3,3 milhões de moradores dos distritos definidos como áreas com risco de infecção pelo vírus da febre amarela.
Cerca de 6,9 milhões de doses da vacina fracionada foram disponibilizadas para as pessoas ainda não imunizadas que residem nos locais definidos pela campanha que prevê a oferta de 2,3 milhões de doses padrão, para crianças com idade entre nove meses e dois anos incompletos, pessoas que viajarão para países com exigência da vacina e grávidas residentes em áreas de risco.
Entre os 349 casos confirmados e 100 óbitos contraídos no Estado de São Paulo, a maioria dos casos de infecções por febre amarela foram contraídos em Mairiporã com 133 casos confirmados e 39 óbitos (46,5%); Atibaia 49 casos confirmados e 14 óbitos; Nazaré Paulista 12 casos e 4 óbitos e na capital paulista 7 casos e 4 óbitos. 
Tem casos confirmados em Aguai, Águas da Prata, Américo Brasiliense, Amparo, Monte Alegre do Sul, Arujá, Batatais, Bom Jesus dos Perdões,  Bragança Paulista, Caieiras, Campinas, Campo Limpo Paulista, Cotia, Embu, Espírito Santo do Pinhal, Francisco Morato, Franco da Rocha, Guarulhos, Ibiúna, Igaratá, Itanhaém, Itapecerica da Serra, Itatiba, Itupeva, Itu, Jarinu, Jundiaí, Mococa, Piedade, Piracaia, Santa Cruz do Rio Pardo, Santa Isabel, Santa Lucia, São Bernardo do Campo, São João da Boa Vista, São Roque, Tuiuti, Valinhos e Várzea Paulista.

terça-feira, 30 de maio de 2017

Campanha de vacinação contra a gripe é prorrogada e SP tem público ampliado

Riselda Morais



  A Campanha Nacional de vacinação contra a gripe foi prorrogada até o dia 09 de junho. 
A expectativa da campanha era imunizar 90% das 54,2 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo, até a sexta-feira (26/05)  mas até a quinta-feira (25) apenas 63,6% deste público havia sido vacinado. Para tomar a vacina contra três sorotipos da gripe, H1N1, H3N2 e Influenza B basta procurar um posto de saúde.
Segundo dados do Ministério da Saúde 19 milhões de pessoas ainda não se vacinaram. Entre os grupos que podem se favorecer com a vacina, quem menos se vacinou foram as crianças com 49,9%;  gestantes com 53,4%, trabalhadores de saúde 64,2% e professores 60,2%; já entre os grupos com maior cobertura os idosos são os mais cuidadosos com 72,4%; mulheres que tiveram bebê  e estão no periodo de até 45 dias após o parto 71,2% e indígenas com 68,6% de cobertura.
Podem receber a vacina pelo SUS: 
Crianças de 6 meses a menores que 5 anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias); Gestantes; Puérperas (mulheres que estão no período de até 45 dias após o parto); Idosos (a partir de 60 anos); Profissionais da saúde; Povos indígenas; Pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional; Portadores de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade; Professores de escolas públicas ou privadas.
No estado de São Paulo, o Governador Geraldo Alckmin anunciou na sexta-feira (12/05) que o público-alvo foi ampliado. 
Terão direito a imunização, com postos de vacinação em seus locais de trabalho, policiais civis e militares, bombeiros e profissionais que atuam em Defesa Civil, Correios, Poupatempo, Ministério Público Estadual (MPE), Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Defensoria Pública. Para a imunização destes novos grupos, o Instituto Butantan, responsável pela produção da vacina, disponibilizou 600 mil doses da vacina.

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Brasil registrou 1.012 casos de H1N1, vírus que provocou 153 mortes de janeiro a abril de 2016

Estado de São Paulo lidera lista com 91 óbitos e antecipa campanha de vacinação
Riselda Morais


Todos já tivemos gripe várias vezes, mas agora evitá-la é uma preocupação e uma grande precaução. Quando eu era criança (há bem pouco tempo, rs) enfrentava uma gripe achando que era apenas uma doença chata que me provocava coriza, espirros, febre e mal estar, jamais poderia imaginar que havia sido acometida por um vírus mutante que poderia matar. É, agora a visão da população mudou em relação as gripes, tanto para as crianças quanto para os adultos, hoje sabemos que a gripe pode ser causada pelos vírus influenza A (H1N1), B e C. A gripe é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito.
Segundo dados do Boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, no período de janeiro a 09 de abril de 2016, o Brasil registrou  1.012 casos de H1N1, conhecida como gripe A e 153 mortes.
Devido ao aumento de casos da gripe H1N1 no Estado, São Paulo antecipou a vacinação para os grupos de risco que são: crianças menores de 5 anos de idade; gestantes; adultos com 60 anos ou mais; portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais, além dos profissionais de saúde.
Com 758 registros de infecção pelo vírus, a Região Sudeste concentra o maior número de casos, sendo 715 em São Paulo. 
Outros estados que registraram casos neste ano foram Santa Catarina (86), o Paraná (32) e Goiás (29); o Distrito Federal (26), Minas Gerais (21) e o  Rio de Janeiro (20); o Rio Grande do Sul (15), Pará (14) e Mato Grosso do Sul (13); a Bahia (12), Pernambuco (11), o Ceará (5) e Mato Grosso (3); o Rio Grande do Norte (3), Espírito Santo (2), a Paraíba (2), o Amapá (1) e o Amazonas (1).
Com relação ao número de óbitos, São Paulo segue no topo da lista, com 91 registros, seguido por Santa Catarina (10) e Goiás (9). São seguidos pelo Rio de Janeiro (8), Rio Grande do Sul (6) e Minas Gerais (4); o Distrito Federal (3), Mato Grosso do Sul (3), a Bahia (3) e o Pará (3); o Mato Grosso (2), Paraná (2), Rio Grande do Norte (2) e o Ceará (2). Na lista aparecem também Pernambuco (1), a Paraíba (1), o Amapá (1) e o Amazonas (1).
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, o vírus influenza causa de 3 a 5 milhões de casos graves e de 250.000 a 500.000 mortes todos os anos, acometendo de 5 a 10% dos adultos e de 20 a 30% das crianças. 
Os tipos de vírus da gripe que representa maior importância clínica, cerca de 75% dos casos são o tipo A (H1N1) e B, estes são os responsáveis por doenças respiratórias com duração de quatro a seis semanas e estão associados ao aumento nos casos de pneumonia. Já o vírus tipo C raramente causa doença grave.
Os tipos A (H1N1) e B sofrem frequentes mutações e são responsáveis pelas epidemias sazonais, são transmitidos pelo contato de partículas eliminadas por pessoas infectadas e através de objetos contaminados por secreção, por isto é importante não usar objetos de terceiros, lavar as mãos com água e sabão ou álcool gel sempre que toca em corrimão, sai de ônibus, trens e metrô.
 A transmissão tem maior incidência em ambientes fechados e semi-fechados como transporte público, shoppings, cinemas, creches e escolas, uma vez que os vírus sobrevivem em superfícies como madeira, tecidos e aço por um período de 8  a 48 horas.
O vírus A (H1N1) tem sintomas similares ao do influenza humano: Febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios, fadiga e pode causar uma piora de doenças crônicas já existentes. 
Se a febre estiver acima de 38º, 39º, tiver com início repentino, dor muscular, dor de cabeça, de garganta e nas articulações, irritação nos olhos, tosse, coriza (nariz escorrendo), cansaço, inapetência (falta de apetite) e em alguns casos, também podem ocorrer vômitos e diarréia procure um médico imediatamente para que ele faça um levantamento dos sintomas, solicite exames laboratoriais e faça o diagnóstico. Jamais faça automedicação para não criar resistência do vírus.
Tomar a vacina é a melhor forma de imunização, São Paulo já antecipou a Campanha de Vacinação e outros Estados iniciarão a campanha nacional de vacinação contra o H1N1 no dia 30/04 e a campanha vai até 20/05. Quem se vacinou em 2015 deve se vacinar outra vez.
Para quem não tem direito a tomar uma das 400 mil doses de vacina gratuita que o Ministério da Saúde está disponibilizando e não tiver condições de tomar a vacina em uma clínica particular, cuja dose varia de R$ 100,00 a R$ 120,00  (cem a cento e vinte reais) pode se proteger seguindo as seguintes recomendações: 
- Evitar aglomerações e ambientes fechados.
- Intensificar a lavagem das mãos com água e sabão, principalmente após tossir e espirrar.
- Utilizar produtos a base de álcool para higienização das mãos.
- Evitar contato próximo com pessoas doentes.
- Cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando tossir ou espirrar, jogando o lenço no lixo após o uso.
- Se tem direito a vacina gratuita, participar da campanha de vacinação, especialmente se fizer parte do grupo de risco.
- Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo.
- Não compartilhar copos, talheres e outros objetos de uso pessoal.
- Procurar assistência médica se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus da influenza tipo A (H1N1).
Em caso de suspeita ou confirmação da presença do vírus: - Limitar ao máximo o contato com outras pessoas.
- Não comparecer a Escola, ao trabalho e ambientes fechados e aglomerados.