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segunda-feira, 11 de março de 2019

Chuvas causam mortes, alagamentos, transbordamentos e prejuízos em São Paulo

Atualizado terça-feira (12)

Maiores perdas foram em vidas, os temporais provocaram a morte de 13 pessoas e deixaram 6 pessoas feridas

Riselda Morais



     A forte chuva que teve início na noite de domingo (10) e se prolongou pela segunda-feira (11), além de provocar alagamentos, isolou cidades, provocou deslizamentos, transbordamentos de córregos e muitos prejuízos em comércios e residências. 
    As maiores perdas foram em vidas, os temporais provocaram a morte de 13 pessoas e deixaram 6 pessoas feridas.

    O Corpo de Bombeiros atendeu 1.267 ocorrências, sendo 601 dessas ocorrências de enchentes até as 6h30m da segunda-feira.
   As equipes atuam nos três deslizamentos mais graves ocorridos em: Ribeirão Pires, onde duas pessoas morreram, duas estavam soterradas e duas desaparecidas; no Parque São Rafael, uma criança com parada cardíaca e a mãe foram levadas ao hospital; e em Embu, três vítimas em estado grave foram socorridas.
     Foram registrados 54 desabamentos e deslizamentos de terra e 155 quedas de árvores.

Segundo informações da Defesa Civil, foram confirmadas 13 mortes nos seguintes locais:

- 4 pessoas de uma mesma família morreram em Ribeirão Pires em virtude de deslizamentos;
- 1 pessoa em Embu das artes por deslizamentos;
- 1 em São Bernardo por afogamento;
- 2 em Santo André por afogamento;
- 3 em São Caetano do Sul por afogamento;
-2 em São Paulo, 1 por afogamento no bairro do Ipiranga e uma criança que ficou soterrada após a casa desmoronar no Parque São Rafael, na Zona Leste.

O helicóptero Águia da PM realizou resgate de vítimas de alagamentos na região do Ipiranga, Avenida do Estado e Vila Prudente devido ao transbordamento do rio Tamanduateí.

As águas de março já somam até agora, mais de 90% do total de 160 mm esperado para o mês inteiro. 
Em apenas 24 horas, as medições pluviométricas mostraram que choveu 182 mm em Santo André, o equivalente a 80% de todo o mês de março. Em São Bernardo do Campo 78% e Ribeirão Pires 74% das médias mensais.
Vias foram alagadas, impedindo o trânsito de veículos; pessoas ficaram ilhadas dentro e fora de casa; na malha ferroviária a água inundou trilhos e atingiu estações dos trens, danificando a subestação de energia da linha e impedindo a circulação de trens da Linha 10 Turquesa (Brás-Rio Grande da Serra).
Trechos das Rodovias Anchieta entre o km 0 e o km 13 e da Tamoios onde ocorreram dois deslizamentos entre os km 73 norte e 79 sul sofreram interdição. Os bloqueios na Tamoios aconteceram na altura do km 58, no sentido litoral, e do km 81, no sentido São José dos Campos.

Em caso de emergência, ligue para a Defesa Civil 199 ou para os Bombeiros 193. Cadastre no SMS 40199 para receber alertas de chuvas da Defesa Civil.

    

terça-feira, 30 de maio de 2017

Ecoponto construido há mais de um ano continua fechado e em estado de abandono

Descarte de lixo as margens do córrego e nas calçadas da Avenida Gamelinha poluem, obstruem bueiros e provocam alagamentos!
Riselda Morais

Ecoponto da A. Dr. Bernardino de Brito da Fonseca

Entulhos são jogados as margens da avenida e do córrego
  
Local sofre com os alagamentos a cada chuva
    Enquanto o Ecoponto da Avenida Dr. Bernardino de Brito da Fonseca altura do número 1000, bem em frente a pista de caminhada, permanece fechado e em situação de abandono, muitos moradores das proximidades estão descartando lixo domestico, móveis velhos, entulho e até animais mortos as margens do córrego Gamelinha.

O lixo descartado provoca muitos transtornos, desde atrapalhar os transeuntes que passam pelas calçadas, os frequentadores da pista de caminhada, até poluir os rios, obstruir os bueiros que a cada chuva não permitem o escoamento das águas e como consequencia a Avenida alaga, ficando intransitável.
A falta de conscientização de moradores que jogam lixo em toda a extensão do córrego Gamelinha e nas calçadas da Av. Dr. Bernardino de Brito da Fonseca  provoca consequencias muito desagradáveis para a maioria. 
"Pessoas sem consciência realizam descarte de lixo doméstico, móveis velhos, animais mortos e entulhos, muitas vezes obstruindo até parte da pista de caminhada que está localizada ao lado do córrego, reclamam os frequentadores do local.
      Todo o lixo descartado nas margens  do córrego e nas calçadas da avenida, acaba obstruindo os bueiros e contribuindo com os alagamentos que são frequentes na avenida a cada chuva forte e ainda contribui com a poluição do córrego e de outros rios nos quais o córrego deságua. Enquanto a população se comportar com esta falta de consciência e sem pensar no bem coletivo, será impossível despoluir os rios da cidade.
 “Muitos valores precisam ser resgatados, incluindo noções básicas de uma boa educação familiar e escolar, que contemple ensinar, desde muito cedo as crianças,  respeito as pessoas, ao meio ambiente e a vida. Para quem já viveu mais, surpreende o fato de ver pessoas, que não demonstram ter o menor cuidado com o bem estar coletivo”, diz  Antonio que é frequentador da pista de caminhada e sugere “Talvez uma campanha de concientização ou multas pesadas seja a solução do problema não só aqui na região de Vila Matilde, mas em toda São Paulo onde o desrespeito de alguns acaba prejudicando muitos que nada tem a ver com esta falta de educação de poucos”, afirma.
      Todo este transtorno já poderia ter sido evitado, se estivesse em funcionamento o Ecoponto que foi construido na gestão passada e há mais de um ano está fechado, em estado de abandono, nele apenas o mato crescendo. 
      Ao lado do Ecoponto, foi construido e parece abandonado um banheiro público em frente a pista de caminhada.
       A Prefeitura Regional Penha informou que está aguardando a ligação de água (SABESP)  e luz (Eletropaulo), necessários para operacionalizar o Ecoponto. Disse ainda que ações de vandalismo, como os constantes roubos de fios no local inviabilizaram e atrasaram os serviços. 
Questionada quanto ao banheiro público fechado a Prefeitura Regional Penha esclareceu que “o mesmo encontra-se fechado como medida contra o vandalismo e a insegurança, pois é necessária vigilância permanente no local; Foi construido na gestão passada e se destinava ao público da pista de Cooper. No entanto, devido a depredações e o roubo da caixa d’água, torneiras e vasos sanitários, foi preciso fechá-lo momentaneamente até que se faça sua manutenção”. 
Resta a população esperar... até quando Prefeitura Regional Penha?


quinta-feira, 19 de março de 2015

Temporal afeta aeroporto, trava rodovias e provoca 40 pontos de alagamentos na capital paulista

Riselda Morais
Av. Dr. Bernardino de Brito da Fonseca às margens do córrego Gamelinha Zona Leste



Também fiquei presa entre alagamentos, esperando a água baixar para continuar meu percurso



        O temporal que caiu na capital paulista na tarde desta quinta-feira (19) deixou a cidade com 40 pontos de alagamentos sendo 7 transitáveis e 32 intransitáveis.
Os alagamentos afetaram desde o aeroporto de Congonhas, travaram rodovias como a Raposo Tavares e Régis Bittencourt e ruas da Zona Sul, Norte, Oeste e Leste da capital.
 As enchentes arrastaram duas pessoas, sendo uma em Taboão da Serra e uma na Avenida Aricanduva, as márgens do córrego Aricanduva na Zona Leste. Oito equipes de Bombeiros, com a ajuda de motoboys e do helicóptero Águia da Polícia Militar fizeram buscas em locais diferentes e sentidos contrários do córrego Aricanduva mas até o momento não encontraram um homem que foi visto sendo arrastado pelas águas.
     Segundo informações do CGE- Centro de Gerenciamento de Emergências, entre os pontos de alagamentos da Zona Leste estão:
Avenida Aricanduva em cinco pontos, sendo na altura da Av. Itaquera, da Rua Baquiá, da Rua Tumucumaque, da Júlio Colasso, da Rua Com. Gil Pinheiro, da Rua Dorival Lourenço da Silva, da Rua Pe Viegas de Menezes. Ainda na Zona Leste também teve alagamentos na A. Dr. Bernardino de Brito mais conhecida como Av. Gamelinha, o córrego transbordou alagando toda a Avenida na altura da Vila Matilde e na Av. Comendador de Frontin - Radial Leste, além da Avenida Tiquatira  na Penha e as ruas Carlos Silva e Pinhalzinho na Mooca.
Também tiveram alagamentos na Zona Norte a Av. Morvan Dias de Figueiredo próximo a Ponte Cruzeiro do Sul e a Rua Brig. Jordão na Sé.
Na Zona Oeste alagaram a Av. Magalhães de Castro; a Av. Prof. Francisco Morato; a Av. República do Líbano; a Av. das Nações Unidas e a Rua Funchal.
Na Zona Sul, Campo Limpo, a Av. Carlos Caldeira Filho; Av. Dona Belmira Marins; Av. Vitor Manzin; Av. das Nações Unidas em Interlagos; Av. Santo Amaro; Av. Interlagos e Av. Roque Petroni Junior.
Na Zona Sudeste, no Ipiranga alagaram a Av. Prof. Abraao de Morais, na altura da Av. Fagundes Filho e da Rua Ibirarema; na Av. Teresa Cristina; na Av. Ibirapuera altura da Jamaris; CV Ayrton Senna; Alameda dos Maracatins; Av. Vinte e três de Maio; Av. Ibirapuera; Av. Rubem Berta; Av. José Maria Whitaker; VD. João da Costa Aguiar; Vd. dos Bandeirantes; Av. dos Bandeirantes; Rua Antonio J. de Moura Andrade; Pça Janete Clair e Av. Dr. Ricardo Jafet.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Chuvas matam 8 pessoas em São Paulo e deixa a cidade parada


O forte temporal que atingiu a cidade de São Paulo na madrugada desta quinta-feira (21/01) deixou mais uma vez, moradores assustados, desabrigados e oito mortos vitimas de desmoronamentos. Nas primeiras sete horas de hoje choveu 24% do previsto para todo o mês de Janeiro. A cidade recebeu 56,3 mm de chuvas, ultrapassando este limite em algumas regiões. Os maiores índices aconteceram na Vila Mariana com 112 mm, Consolação 101,3 mm seguidos de Lapa (98mm), Ipiranga (89,9) e Pinheiros(79,7 mm).
Devido a intensa chuva da madrugada, a 1h05 o Centro de Gerenciamento de Emergência colocou quase toda a cidade em estado de atenção. Entraram em estado de alerta o Butantã, Campo Limpo, Ipiranga, Aricanduva e Marginal Tietê. Toda a Cidade só saiu do estado de atenção às 10h50m.
Oito pessoas morreram vitimas de deslizamentos de terra, três na Vila Anglo-Brasileira, quatro no ABC Paulista e uma na Lapa.
Com a forte chuva as marginais ficaram bloqueadas e totalmente paradas no inicio da manhã, o Rio Tietê e mais cinco córregos transbordaram.
Ficaram muitos pontos de alagamentos por toda a cidade, segundo a CET 12 deles transitáveis pela manhã, o Play Center mais uma vez ficou completamente alagado, as operações na Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Geral de São Paulo) foram interrompidas às 3 hs da madrugada devido a inundação que atingiu 90% das ruas, causada pelo transbordamento do Rio Pinheiros, causando prejuizos com os produtos, mais concentradas no setor de melancias as perdas foram de 80% ou 560 toneladas do produto e a maior perda que é o fechamento por um dia, impedindo a comercialização de cerca de 10 mil toneladas de produtos no valor de R$ 15 milhões. Só será reaberto quando as águas baixarem e for feita a limpeza e higienização do local.