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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Forum de Jornais de Bairro debate as mudanças no consumo da comunicação da Mídia Regional

Riselda Morais


     Com o objetivo de debater as mudanças no consumo da comunicação, a importância do jornalismo de proximidade da mídia regional, a eficácia no modo de divulgação dos Jornais de Bairro e os rumos que norteiam os critérios publicitários para com estes veículos de comunicação, foi realizado no dia 02 de dezembro, no auditório da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, o Forum de Jornais de Bairro e Mídias Regionais, que reuniu jornalistas, publicitários, proprietários de empresas jornalísticas, representantes de agências de comunicação e de publicidade, entidades dos setores varejistas e representantes de órgãos públicos do município da São Paulo.
     O Encontro teve início com um Coffe Break patrocinado pelo MacDonalds e a abertura do Forum contou com a execução do Hino Nacional apresentado pela Banda da Guarda Civil Metropolitana sob a regência do Inspetor Waldir.
       Conduzido pelo Jornalista Pedro Nastri, o Forum teve sua introdução sobre a história da mídia regional, falando sobre os primeiros Jornais de Bairro de São Paulo. “Hoje o Brasil é o segundo país com o maior número de Jornais de Bairro do mundo, são mais de dois milhões de exemplares distribuídos gratuitamente, porta-a-porta, semanalmente”, disse Nastri.
      O publicitário Antonio Rosa Neto, o Toninho Rosa, idealizador da Dainet Multimídia e Comunicações, empresa de consultoria multiplataforma pioneira no segmento de Comunicação no Brasil lembrou que o Brasil é o segundo país em mídia do mundo (perdendo só para o mercado americano), tem 5 redes de TV aberta, mais de 4.000 emissoras de rádio, 3.000 títulos de jornais (por assinatura e gratuitos), mais de 3.500 revistas e criticou o fato do país concentrar 75% do valor das verbas de publicidade em um único meio eletrônico: a TV aberta.
“As grandes empresas e os governos federal, estadual e municipal não conseguem enxergar a importância do Jornal de Bairro”, lamentou Toninho Rosa e esclareceu: “No mercado americano a televisão tem hoje, um “cher”, (participação de verba publicitária) de aproximadamente 30%. No Brasil, para nossa surpresa, estamos indo para 75%. É inexplicável como a gente consegue concentrar tanto dinheiro, algo em torno de R$ 40 bilhões em uma única mídia eletrônica e que não consegue segurar a audiência”.
Para o publicitário Toninho Rosa utilizar toda a verba em um único meio não resolve o problema de planejamento de mídia e perde-se o ROI (Return on Investment), “Retorno sobre Investimento”.
      A representante da AJORB – Associação dos Jornais de Bairro, jornalista Ana Coluccio enfatizou sobre a importância do Jornal de Bairro estar também na internet, manter um conteúdo de qualidade e gerar desenvolvimento para a região.
      Rodrigo Luchiari, Diretor de Comunicação Externa da Câmara Municipal de São Paulo, esclareceu que trabalhando para toda a casa e não personificando, procura chamar a população para acompanhar, fiscalizar e para estar junto dos trabalhos realizados e das ações e observou: “Não adianta para você valorizar seu trabalho, você desvalorizar o do outro, porque você se desvaloriza junto” e pontuando a responsabilidade social que recai também sobre os Jornais de Bairro completou: “Quando a gente quer falar para a cidade, para o munícipe, é mais interessante anunciar no Jornal de Bairro”, concluiu Rodrigo.
      A coordenadora de publicidade da Prefeitura de São Paulo, Luciana Nogueira, falou sobre as mudanças na forma de consumo da comunicação, citou o Prefeito de São Paulo João Dória como uma pessoa midiática e declarou: “Fazíamos revistas, publieditorial, jornais… com a presença do tablet, do digital, o consumo começou a mudar e deixamos de fazer jornal impresso, fizemos uma campanha neste ano”.
      Uma pesquisa realizada no Brasil pela Two Sides, organização sem fins lucrativos com atuação em cinco continentes, mostra que os hábitos de leitura dos brasileiros têm sido influenciados pelo avanço das mídias digitais, mas ainda prevalece, de forma acentuada, a preferência pelas publicações impressas.
      Segundo a pesquisa, o Brasil está em terceiro lugar no ranking de 10 países pesquisados (Austrália, Brasil, França, Alemanha, Itália, Nova Zelândia, África do Sul, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos), com maior adesão, 75% dos leitores preferem à impressão em papel devido ao manuseio mais agradável e confortável do impresso para a leitura. 60% consideram que o jornal impresso proporciona entendimento mais profundo do conteúdo, e 57% afirmam que este meio tem maior credibilidade, em comparação a apenas 27% das mídias sociais.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

“Queria ter uma banda só de mulheres”, revela Roberto Carlos no show “Só para mulheres” no Espaço da Américas

Riselda Morais



      Quem foi conferir o show do Roberto Carlos “Só Para Mulheres” no Espaço das Américas neste domingo, 10 de dezembro viveu muitas emoções.
     O show exclusivo para as mulheres, incluindo a equipe de profissionais que trabalharam no espetáculo que foi só de mulheres, bombeiras, garçonetes, seguranças, recepcionistas e a casa lotada de mulheres de todas as idades levaram o Rei Roberto Carlos a declarar que “queria ter uma banda só de mulheres, inclusive motorista feminina, só que na época era casado e a minha mulher não deixou”, brincou Roberto “imagina como está minha cabeça aqui hoje” para delírio das fãs que gritaram enlouquecidas.
     Com gritos de “Roberto Carlos, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver”  as fãs foram ao delírio quando apagaram-se as luzes e começou a introdução de “Como é grande o meu amor por você”.
     A apresentação que durou pouco mais de duas horas foi iniciada com “Emoções”, seguidas por “Como vai você”, “Além do Horizonte e “Eu te amo”.
    Roberto arrancou gritos e aplausos entusiasmados das fãs quando declarou: “Depois dos meus 35 anos, percebi que não temos que fazer o que a gente (homens) quer, mas o que vocês, mulheres querem”.
     Acompanhado pelo coro do publico exclusivamente feminino, Roberto cantou também “Detalhes”, “Outra Vez”, “Lady Laura”, “Nossa Senhora” e “Calhambeque”.
        Surpreendeu quando incluiu em seu repertório “Unforgettable” confidenciando... “já cantei muito essa música em uma boate que trabalhei no Rio... tem música que não dá para traduzir porque é perfeita demais em seu idioma”.
   Antes de cantar “Sereia” tema da personagem “Ritinha” em “A Força do Querer”, Roberto contou que recebeu um telefonema da Glorinha (Glória Peres) pedindo para ele escrever a música. “Mas não faço música por encomenda”, disse. Mas quando perguntei: “Quem vai fazer o personagem? E ela disse que era para Isis Valverde, entreguei a música em cinco dias”, falou sorrindo.
Roberto finalizou o show com as músicas “Daqui pra frente”, “Esse cara sou eu” e “Jesus Cristo”, e para felicidade das fãs entregou as tradicionais rosas vermelhas.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Jornais de Bairro e Mídias Regionais, uma comunicação eficaz!

Brasil: 75% dos leitores preferem à impressão em papel, 60% consideram que o jornal impresso proporciona entendimento mais profundo do conteúdo e 57% afirmam que este meio tem maior credibilidade, diz pesquisa da Two Sides.

Riselda Morais
Toninho Rosa, Adelson de Souza Comandante Geral da GCM, Moura Reis, diretor da ABI, Ana Coluccio representando a AJORB, Luciana Nogueira, coordenadora de publicidade da PMSP e Rodrigo Luchiari Diretor de Comunicação Externa da CMSP.
      Na prática diária do jornalismo de proximidade, o jornalista da mídia regional é um instrumento importante para dar voz a população. Através da mídia regional, os veículos de comunicação popularmente conhecidos como Jornal de Bairro têm a missão de encurtar as distancias entre a população e os governantes das três esferas de governo, federal, estadual e municipal; entre o comércio, os produtos, os serviços e os consumidores.
     Com o jornalismo de proximidade e com conhecimento de causa, faz denúncias, reivindicações, recebe sugestões do munícipe, informa, estimula a cultura da leitura, divulga os eventos regionais, mostra as melhorias realizadas, divulga produtos e serviços, alavanca o comércio de bairro, gera empregos, renda e mobiliza a população.
     A proximidade com o leitor e com o assunto faz com que a população se identifique e sinta-se representada por ser a melhor forma de explicitar o que o cidadão reivindica, quais as necessidades locais e onde elas estão sendo atendidas ou ignoradas.
    Todo o trabalho realizado pelo jornalista de proximidade e pelo Jornal de Bairro, cuja principal característica é a distribuição gratuita, gera custos para as empresas jornalísticas, desde o deslocamento do jornalista, do fotógrafo, desgaste do equipamento de gravação, da câmera e acessórios, desgaste do veículo, o combustível, o tempo utilizado para cobrir o evento, para transcrever a gravação, redigir a matéria, diagramar, imprimir e distribuir. Como a distribuição é gratuita, a receita obrigatoriamente vem do patrocínio através de matérias mercadológicas ou anúncios publicitários.
       Diretamente ligada as tendências política, social, cultural e econômica, a mídia regional evidencia a valorização do bairro, da marca, da personalidade e integra o leitor com a cidade onde mora. As pessoas gostam de ler sobre o que acontece em sua região no jornal impresso e cobram da redação o exemplar se ele não chega a sua casa ou ao seu comércio.
    Com o objetivo de debater as mudanças no consumo da comunicação, a importância do jornalismo de proximidade da mídia regional, a eficácia no modo de divulgação dos Jornais de Bairro e os rumos que norteiam os critérios publicitários para com estes veículos de comunicação, foi realizado no dia 02 de dezembro, no auditório da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo,  o Forum de Jornais de Bairro e Mídias Regionais, que reuniu jornalistas, publicitários, proprietários de empresas jornalísticas, representantes de agências de comunicação e de publicidade, entidades dos setores varejistas e representantes de órgãos públicos do município da São Paulo.
     O Encontro teve início com um Coffe Break patrocinado pelo MacDonalds e a abertura do Forum contou com a execução do Hino Nacional apresentado pela Banda da Guarda Civil Metropolitana sob a regência do Inspetor Waldir.
Conduzido pelo Jornalista Pedro Nastri, o Forum teve sua introdução sobre a história da mídia regional, falando sobre os primeiros Jornais de Bairro de São Paulo. “Hoje o Brasil é o segundo país com o maior número de Jornais de Bairro do mundo, são mais de dois milhões de exemplares distribuídos gratuitamente, porta-a-porta, semanalmente”, disse Nastri.
     O publicitário Antonio Rosa Neto, o Toninho Rosa, idealizador da Dainet Multimídia e Comunicações, empresa de consultoria multiplataforma pioneira no segmento de Comunicação no Brasil lembrou que o Brasil é o segundo país em mídia do mundo (perdendo só para o mercado americano), tem 5 redes de TV aberta, mais de 4.000 emissoras de rádio, 3.000 títulos de jornais (por assinatura e gratuitos), mais de 3.500 revistas e criticou o fato do país concentrar 75% do valor das verbas de publicidade em um único meio eletrônico: a TV aberta.
“As grandes empresas e os governos federal, estadual e municipal não conseguem enxergar a importância do Jornal de Bairro”, lamentou Toninho Rosa e esclareceu: “No mercado americano a televisão tem hoje, um “cher”, (participação de verba publicitária) de aproximadamente 30%. No Brasil, para nossa surpresa, estamos indo para 75%. É inexplicável como a gente consegue concentrar tanto dinheiro, algo em torno de R$ 40 bilhões em uma única mídia eletrônica e que não consegue segurar a audiência”.
      Para o publicitário Toninho Rosa utilizar toda a verba em um único meio não resolve o problema de planejamento de mídia e perde-se o ROI (Return on Investment), “Retorno sobre Investimento”.
       A representante da AJORB - Associação dos Jornais de Bairro, jornalista Ana Coluccio enfatizou sobre a importância do Jornal de Bairro estar também na internet, manter um conteúdo de qualidade e gerar desenvolvimento para a região. E criticou o fato de muitas empresas e órgãos públicos procurarem constantemente os Jornais de Bairro para cobrir seus eventos e divulgar suas ações e na hora de veicular as campanhas de publicidade escolherem os jornais diários e a TV. “As Prefeituras Regionais e outros órgãos nos procuram, mas na hora de escolher a mídia programa tudo na TV, todos veem, mas os resultados se dispersam, as informações fixam por repetição, hoje em dia você tem que pulverizar sua verba”, observou Ana.
      Rodrigo Luchiari, Diretor de Comunicação Externa da Câmara Municipal de São Paulo, esclareceu que trabalhando para toda a casa e não personificando, procura chamar a população para acompanhar, fiscalizar e para estar junto dos trabalhos realizados e das ações e observou: “Não adianta para você valorizar seu trabalho, você desvalorizar o do outro, porque você se desvaloriza junto” e pontuando a responsabilidade social que recai também sobre os Jornais de Bairro completou: “Quando a gente quer falar para a cidade, para o munícipe, é mais interessante anunciar no Jornal de Bairro”, concluiu Rodrigo.
      A coordenadora de publicidade da Prefeitura de São Paulo, Luciana Nogueira, falou sobre as mudanças na forma de consumo da comunicação, citou o Prefeito de São Paulo João Dória como uma pessoa midiática e declarou: “Fazíamos revistas, publieditorial, jornais... com a presença do tablet, do digital, o consumo começou a mudar e deixamos de fazer jornal impresso, fizemos uma campanha neste ano”.
       Uma pesquisa realizada no Brasil pela Two Sides, organização sem fins lucrativos com atuação em cinco continentes, mostra que os hábitos de leitura dos brasileiros têm sido influenciados pelo avanço das mídias digitais, mas ainda prevalece, de forma acentuada, a preferência pelas publicações impressas. 
      Segundo a pesquisa, o Brasil está em terceiro lugar no ranking de 10 países pesquisados (Austrália, Brasil, França, Alemanha, Itália, Nova Zelândia, África do Sul, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos), com maior adesão, 75% dos leitores preferem à impressão em papel devido ao manuseio mais agradável e confortável do impresso para a leitura. 60% consideram que o jornal impresso proporciona entendimento mais profundo do conteúdo, e 57% afirmam que este meio tem maior credibilidade, em comparação a apenas 27% das mídias sociais.
     O Forum contou com a presença e  apoio da U.B.I – União Brasileira  de Imprensa; Rádio Trianon – programa Metrópole em Foco; do publicitário Antonio Rosa Neto, o Toninho Rosa; Rodrigo Luchiari Diretor de Comunicação Externa da Câmara Municipal de São Paulo; Moura Reis, diretor da ABI – Associação Brasileira de Imprensa; Jornalista  Ana Coluccio representando a AJORB - Associação dos Jornais de Bairro de São Paulo; Sr. Adelson de Souza Comandante Geral - Inspetor Superintendente da Guarda Civil Metropolitana; Antonio Souza – Diretor Distrital da Associação Comercial de São Paulo; Luciana Nogueira, coordenadora de publicidade da Prefeitura de São Paulo; jornalistas; diretores  e presidentes de Jornais de Bairro.
 

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Receita Federal passa a cobrar CPF de dependentes na Declaração de IRPF

Riselda Morais




    Na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física 2018, terá que constar, por exigência da Receita Federal, o CPF dos dependentes com idade mínima de 8 anos de idade.
    A instrução normativa com a mudança foi publicada na segunda-feira (20) no Diário Oficial da União.
Segundo a Receita Federal a idade foi reduzida de 12 anos para 08 anos de idade para evitar a retenção em malha fiscal do contribuinte declarante e para possibilitar maior celeridade na restituição do crédito tributário.
    A  partir de 2019, será obrigatório constar na Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física, a inscrição no CPF “pessoas físicas que constem como dependentes para fins de Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, independentemente da idade.
Com informações e ilustração da Receita Federal.

Hepatite A aumentou 960% na capital paulista este ano

Riselda Morais



    A capital paulista está vivendo um surto de Hepatite A que já levou duas pessoas a morte, quatro pessoas entraram para a fila de transplante de emergência e 155 pessoas foram hospitalizadas.   
    Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, no período de janeiro a 28 de outubro deste ano foram registrados 604 casos da doença contra 57 casos registrados no mesmo período do ano passado, um aumento de 960% no número de casos da doença.
    A Hepatite A é uma doença infecciosa causada pelo VHA (Vírus da Hepatite A) e desenvolve uma infecção no fígado, é transmitido por via oral-fecal de uma pessoa infectada para outra ou através de alimentos ou água contaminada.
    O VHA pode sobreviver por até quatro horas na pele das mãos e dos dedos. É mais comum em regiões em que o saneamento básico é deficiente ou não existe e que as condições de higiene são precárias. A pessoa infectada desenvolve imunidade contra o vírus para toda a vida.
    Segundo a Coordenadoria de Vigilância de Saúde (Convisa), aqui na capital paulista o surto da Hepatite A vem sendo atribuído em 45% à prática de sexo oral e anal sem proteção, 10% a ingestão de alimentos e água contaminados e os outros 45% dos casos ainda estão sendo investigados.
    O vírus da Hepatite A pode ficar incubado de duas a seis semanas sem manifestar sintomas, mas a pessoa infectada pode transmitir o vírus, alertam os médicos.         A maioria das pessoas nem apresentam sintomas, as que apresentam são: febre, dores musculares, cansaço, mal-estar, inapetência, náuseas e vômito. Icterícia, fezes amarelo-esbranquiçadas e urina com cor semelhante à da coca-cola.
    A doença não tem tratamento específico, pode passar apenas com repouso,  mas em 1% dos casos, a doença pode evoluir para quadros graves, como a hepatite fulminante, que pode levar à morte.
Saiba como se prevenir:
- Não coma frutos do mar crus ou mal cozidos. Moluscos, especialmente, filtram grande volume de água e retêm os vírus, se ela estiver contaminada. Ostras que se comem cruas e mariscos são transmissores importantes do vírus da hepatite A;
-  Evite o consumo de alimentos e bebidas das quais não conheça a procedência nem saiba como foram preparados;
- Procure beber só água mineral, clorada ou fervida, especialmente nas regiões em que o saneamento básico possa ser inadequado ou inexistente;
-  Lave as mãos cuidadosamente antes das refeições e depois de usar o banheiro. A lavagem criteriosa das mãos é suficiente para impedir o
contágio de pessoa para pessoa;
-  Não ingira bebidas alcoólicas durante a fase aguda da doença e nos três meses seguintes à volta das enzimas hepáticas aos níveis normais;
- Verifique se os instrumentos usados para fazer as unhas foram devidamente esterilizados ou leve consigo os que vai usar no salão de beleza.
- Faça sexo com camisinha.
A hepatite A é transmitida pelo contato com as fezes de uma pessoa contaminada. Por isso, é importante manter relações sexuais com proteção, principalmente casais que praticam sexo anal e oral, seja gay ou heterossexual.
- Vacine-se.
 A vacina é uma prevenção. Ela estimula o organismo a produzir defesas contra o VHA e prevenir a doença no futuro.  A rede pública oferece a vacina para crianças de 12 a 23 meses.

Renda média do 1% mais rico é 36,3 vezes mais que da metade mais pobre, segundo o IBGE

Riselda Morais


    Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 1% dos trabalhadores com maiores rendimentos, recebia por mês em 2016, em média R$ 27.085,00, valor 36,3 vezes maior que o rendimento da metade da população mais pobre do país que teve rendimento médio de R$ 747,00.
    Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) o rendimento  médio per capita das famílias foi de R$ 1.242,00 no país. Na região Sudeste foi R$ 1.537,00. As regiões Nordeste e Norte apresentaram os menores valores com rendimento per capita (rendimento da família dividido pelo número de moradores) de R$ 772,00.
    A maior parte dos brasileiros 74,8% têm rendimentos provenientes do trabalho,  25,2% têm rendimento per capita provenientes de outras fontes e 18,7% de pensão ou aposentadoria.
    A pesquisa apontou também a desigualdade salarial entre as mulheres e os homens. Em 2016 a média salarial das mulheres foi de R$ 1.836,00 enquanto a dos homens foi de R$ 2.380,00, uma diferença de 22,9% a menos para as mulheres.
    Apesar da desigualdade salarial entre sexos ser ainda maior na região sudeste, chegando a 28,3% a menos para as mulheres, foi aqui registrada a maior média salarial, sendo R$ 2.078,00 para as mulheres e R$ 2.897,00 para os homens.